Especialista orienta sobre como agir em quadro de parada cardiorrespiratória

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Sexta-feira, 28 de Novembro de 2014 às 19h06

Como reagir diante de um quadro de Parada Cardiorrespiratória (PCR). O Dr. Sérgio Timerman, especialista em clínica médica, cardiologia e terapia intensiva e emergência, explicou passo a passo o que fazer diante dessa situação durante a palestra “O Futuro da Morte”, na noite de quinta-feira (27), no Centro de Convenções do Manaus Plaza Shopping.

O evento encerrou a programação do Ciclo de Palestra Presença UniNorte, que aconteceu durante todo o ano de 2014 em comemoração aos 20 anos da instituição. Mais de mil pessoas assistiram a palestra de Timerman, que é o diretor nacional da Escola de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi, Doutor pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulp, diretor da Divisão Clínica do Laboratório de Pesquisa, Treinamento e Simulação em Emergências Cardiovasculares do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas e diretor da RECAPI InCor (Comissão de Ressuscitação do InCor).

Ele explicou que há cinco diretrizes importantes que todos precisam conhecer para saber agir diante da situação, podendo assim salvar a vida da outra pessoa. As diretrizes colocadas pelo doutor, chamadas também de “elo de corrente de sobrevivência”, são: reconhecer uma PCR e, imediatamente, chamar o resgate; começar imediatamente a compressão cardíaca; usar o choque elétrico (desfibrilador); conseguir se deslocar no mínimo de tempo até ao hospital; e receber atendimento médico efetivo.

Segundo o Dr. Timerman, 70% a 80% dos casos de paradas cardíacas acontecem em casa, de 20% a 25% ocorrem em locais públicos e, diariamente, mais de mil pessoas morrem por falta de conhecimento da população de como proceder de imediato. “Essa situação poderia ser bem diferente com treinamento e esclarecimento sobre como proceder diante da situação”, comenta.

O Dr. Timerman ainda deu exemplo de lugares onde a população é ensinada a como proceder, e os locais em várias partes do mundo onde se encontra suporte de salvamento em lugares públicos e com facilidade, que ajuda a garantir a sobrevida de pessoas que tiveram parada cardiorrespiratória. Ele ainda deu exemplo do trabalho que ele e sua equipe implantaram no metrô de São Paulo, que já vêm tendo êxitos e salvando a vida de pessoas que frequentam o lugar.

 

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